Economia

Tokens caem mais de 20% após rumores de investigação na Coreia do Sul

O governo da Coreia do Sul recentemente aprovou uma nova Lei de Ativos Digitais e, como resultado dessa lei, as exchanges irão inspecionar 600 tokens listados. De acordo com as empresas, a medida visa garantir que esses tokens não violam as regras trazidas pela nova lei.

Esse anúncio resultou em pânico e em um declínio significativo nos preços das altcoins. Afinal, a decisão despertou temores de que as exchanges do país possam remover esses tokens caso entendam que eles violam a lei de alguma forma.

A princípio chegou-se a pensar que essa revisão ocorreria por ordem do governo sul-coreano. No entanto, autoridades do país esclareceram que não estão diretamente envolvidas no processo de revisão.

O cronograma oficial da Lei de Proteção ao Usuário de Ativos Virtuais (Lei de Ativos Virtuais) prevê que sua implementação ocorrerá no mês de julho. Mas antes disso, os preços de dezenas de tokens despencaram devido a rumores infundados de “exclusão” relacionada a altcoins.

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Lei de ativos virtuais coloca tokens sob investigação

A nova lei visa fornecer um quadro estruturado para transações de ativos virtuais e proteger os investidores, mas inadvertidamente despertou receios entre os investidores. Muitos entraram em pânico e venderam tokens em massa depois do anúncio da revisão.

O temor foi maior pelo fato de que esta revisão ocorrerá a cada três meses, sendo uma prática que veio para ficar. Por isso, a cada trimestre o mercado deve especular quais criptomoedas e tokens serão removidos.

Essas especulações já causaram a desvalorização de vários tokens apenas devido aos boatos. Somente na Upbit, cerca de metade das moedas negociadas em relação ao won coreano sofreram quedas entre 10-20%.

A exchange informou que a inspeção avaliará se as moedas atendem aos padrões de listagem de “melhores práticas de suporte a transações”, com criptomoedas problemáticas enfrentando potencial exclusão.

Os critérios de revisão abrangem requisitos formais e qualitativos e incluem a credibilidade do emissor, proteção do usuário, segurança tecnológica e conformidade regulatória. Já entre os fatores qualitativos estão a oferta total de cada token, os planos de distribuição e quaisquer alterações no plano de negócios.

Reação do mercado

O Serviço de Supervisão Financeira esclareceu que a informação submetida à Assembleia Nacional aquando da aprovação da lei. A Assembleia Nacional solicitou ao Serviço de Supervisão Financeira que ajudasse a estabelecer padrões de listagem unificados para as exchanges do país.

As autoridades financeiras supervisionam os operadores de ativos virtuais, mas não analisam diretamente os tokens. Eles ajudaram na criação de melhores práticas, mas enfatizaram que quaisquer anúncios virão das exchanges e da Digital Asset eXchange Alliance (DAXA).

Depois da repercussão negativa, as exchanges deixaram claro que as exclusões em massa são improváveis e negaram a autenticidade de qualquer lista de exclusão que circule na internet.

Por fim, o Serviço de Supervisão Financeira instou os investidores a estarem conscientes dos riscos, uma vez que muitos investidores em altcoins não possuem informações adequadas sobre os seus investimentos.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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