Economia

Standard Chartered lançará mesa de negociação à vista para Bitcoin e Ether

O banco multinacional britânico Standard Chartered está prestes a iniciar operações em sua própria mesa de negociação de criptomoedas à vista, focada em Bitcoin e Ether. De acordo com uma reportagem divulgada recentemente pela Bloomberg, fontes informaram que o banco planeja lançar esta mesa de negociação como parte de sua unidade de câmbio (FX) e que a operação será gerida a partir de Londres.

Em comunicado, o Standard Chartered afirmou:

“Temos trabalhado em estreita colaboração com nossos reguladores para dar suporte à demanda de nossos clientes institucionais para negociar Bitcoin e Ethereum, em linha com nossa estratégia de dar suporte a clientes em todo o ecossistema de ativos digitais, desde acesso e custódia até tokenização e interoperabilidade”.

Standard Chartered abrirá negociação para Bitcoin e ETH

O movimento do Standard Chartered reflete uma tendência crescente entre grandes bancos que buscam expandir seu envolvimento no mercado de criptomoedas. Isso ocorre à medida que a adoção institucional deste setor continua a aumentar.

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O banco já possui investimentos em duas empresas de ativos digitais, Zodia Custody e Zodia Markets. As companhias oferecem uma gama de serviços que vão desde a custódia de criptomoedas até negociação over-the-counter (OTC).

Além disso, em novembro, o Standard Chartered lançou uma unidade de blockchain chamada Libeara. O objetivo da unidade é ajudar instituições na tokenização de ativos do mundo real (RWA). Um dos projetos da Libeara envolve a implantação de um fundo de títulos governamentais tokenizados utilizando o dólar de Cingapura.

No cenário atual do mercado de criptomoedas, o Bitcoin sofreu uma queda de quase 4% nas últimas 24 horas, de acordo com o CoinGecko. No momento da redação, a criptomoeda está custando US$ 63.560. Enquanto isso, o ETH caiu cerca de 3% para US$ 3.483.

Essa movimentação do Standard Chartered para estabelecer uma mesa de negociação de criptomoedas à vista é vista como um passo significativo na consolidação de seu papel no ecossistema de ativos digitais. A medida não só atende à crescente demanda de seus clientes institucionais, mas também reforça o compromisso do banco em se posicionar na vanguarda da inovação financeira.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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