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Santander passa a oferecer investimentos em Bitcoin e Ether na Toro

Pouco tempo depois de o Banco Itaú liberar compra e venda de criptomoedas para clientes Íon, o Banco Santander decidiu abrir negociação de Bitcoin e Ethereum para os clientes da plataforma digital de investimentos Toro.

Conforme noticiou o Valor Econômico, o banco Santander Brasil está lançando o novo serviço já nesta semana. De acordo com o anúncio, a oferta de criptomoedas aos clientes da Toro ocorre depois de três anos de estudos internos e análises de mercado envolvendo criptoativos.

Além do Itaú e, agora, do Santander, outros bancos com operações no Brasil já oferecem aos seus clientes a opção de investir em Bitcoin e outras criptomoedas. A lista inclui o BTG Pactual, o Banco Inter e o Nubank.

Clientes da Toro, do Santander, já podem comprar Bitcoin e Ether

O Banco Santander já oferecia a possibilidade de investimento indireto em criptomoedas, por meio dos fundos negociados em bolsa (ETFs) e de investimento. Mas agora, por meio da Toro, os investidores de varejo também poderão fazer aplicações em Bitcoin e Ethereum.

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O Santander informou que se o serviço fizer sucesso por meio da Toro, pode expandi-lo para outras unidades do banco.

De acordo com o fundador e presidente-executivo da Toro, João Resende, a plataforma ofertará, inicialmente, Bitcoin e Ethereum aos clientes – as duas maiores criptomoeda do mercado. Só terão acesso ao investimento clientes selecionados com perfil de risco adequado para o produto. Ou seja, clientes que possuam um perfil de investimentos considerado agressivo.

A ideia é que, gradualmente, a Toro expanda o serviço para toda a base de clientes que corresponde a mais de 1 milhão de pessoas. Resende informou ainda que a plataforma de investimentos do Santander também avalia a possibilidade de oferecer outras criptomoedas no futuro, bem como ativos tokenizados.

“É um primeiro passo que estamos dando”, disse.

Segundo Resende, o atraso na disponibilização do serviço de investimento em criptomoedas foi resultado dos numerosos processos de aprovação que as infraestruturas de negociação e custódia, bem como os parceiros do banco, tiveram que enfrentar no âmbito da tecnologia e conformidade da instituição.

“Nosso objetivo era garantir a oferta de um produto que atendesse a todos os requisitos de segurança e tivesse um enfoque educacional.”

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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