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Fundadores da Gemini doam US$ 2 milhões em Bitcoin para Donald Trump

Os gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss, cofundadores da exchange norte-americana Gemini, contribuíram pesado para a campanha de reeleição de Donald Trump. De acordo com publicações dos irmão no X, cada um deles doou US$ 1 milhão para a campanha do candidato do partido Republicano.

Mas o que chamou a atenção foi que as doações foram feitas com Bitcoin (BTC). No total, cada Winklevoss mandou 15,47 BTC para a campanha de Trump.

O primeiro a anunciar seu apoio e doação a Trump foi Tyler, que publicou isso em sua conta no X. Em seguida, Cameron retuitou a mensagem do irmão e disse: “também estou doando US$ 1 milhão em Bitcoin para Trump e votarei nele em novembro.”

Conforme noticiou o CriptoFácil, Trump passou a aceitar doações em criptomoedas no final de maio, incluindo BTC, Ethereum (ETH) e outras. Além disso, o candidato Republicando passou a defender o BTC e o mercado de criptomoedas em seus discursos de campanha.

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Gêmeos Winklevoss apoiam Trump

Cameron e Tyler Winklevoss declararam que votarão no atual candidato republicano à presidência, Donald Trump. Cada um dos irmãos enviou 15,47 BTC, ou aproximadamente US$ 1 milhão, para a campanha de Trump.

De acordo com Tyler Winklevoss, Trump é “pró-Bitcoin” e “pró-criptomoedas” e acusou o presidente Biden de lançar uma guerra contra a indústria nos Estados Unidos. Ele alegou que a administração Democrata usou ações regulatórias contra empresas de criptomoedas e chamou isso de “armamento do sistema bancário contra empresas de criptomoedas”.

Além disso, Tyler lembrou que a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) vem tomando medidas coercivas contra empresas envolvidas em criptomoedas durante a administração de Biden. O cofundador da Gemini referiu-se a isso como “Operação Choke Point 2.0”, termo utilizado pelos investidores para destacar a pressão regulatória contra as criptomoedas nos EUA.

Desde que passou a falar sobre criptomoedas, Trump tem adotado um discurso mais pró-mercado, falando sobre trazer segurança e clareza para as criptomoedas. O ex-presidente já afirmou que se for eleito “manterá as empresas de criptomoedas nos EUA”.

Manobras jurídicas e políticas de Trump

Apesar dos casos que ainda enfrenta nos tribunais, Trump não desapareceu do cenário político. Em maio, ele foi considerado culpado de 34 acusações criminais. No entanto, ainda é o favorito para ganhar as eleições marcadas para 5 de novembro.

A atitude positiva de Trump em relação às criptomoedas trouxe debate entre os seus apoiantes e oponentes. Por um lado, muitas pessoas apoiaram o endosso dos gêmeos Winklevoss, bem como a postura de Trump.

Mas outros investidores se mostraram mais céticos com essa mudança. Em 2021, Trump, quando ainda era presidente, chamou o Bitcoin de “fraude” e disse que confiava mais no dólar do que na criptomoeda. Por isso, há quem veja essa mudança apenas como uma forma de angariar votos da comunidade cripto.

Por outro lado, o Presidente Biden continua recebendo críticas pelas políticas regulatórias da sua administração. Há indícios de que Biden também pode mudar sua postura e se declarar mais pró-criptomoedas, inclusive aceitando doações via BTC.

Compromisso do ex-presidente

Durante um evento de arrecadação de fundos em São Francisco, Trump prometeu pôr fim à “guerra às criptomoedas” de Biden caso vencesse as eleições.

Esta posição está em linha com a opinião de alguns líderes internacionais, incluindo Nayib Bukele, o Presidente de El Salvador, que apoiou a candidatura de Trump. Além disso, Trump se reuniu com grandes empresas de mineração, afirmando que quer minerar todos os BTC restantes nos EUA.

De acordo com as empresas, a postura de Trump foi “satisfatória” e ele recebeu um grande apoio dos mineradores.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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