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Nesta terça-feira (18), o mercado de criptomoedas registra mais uma queda, ainda mais intensa do que a do dia anterior. O preço de praticamente todas as criptomoedas do Top 100 abriu o dia em fortes perdas, sobretudo o Bitcoin (BTC). Apenas as stablecoins FDUSD e DAI quebraram a tendência, registrando altas de 0,2% e 0,1%, respectivamente. O Bitcoin hoje perdeu 1% e voltou a cair, abrindo o dia cotado a US$ 65.210.
Em seguida veio o Ethereum (ETH), cujo preço teve uma queda forte de 3,5%, fazendo a criptomoeda perder o suporte de US$ 3.500. A BNB teve queda de 2,6% e chegou a US$ 582, uma queda de quase 20% em relação à sua última máxima histórica.
Entre as maiores quedas do Top 10 está a TON, que foi a única criptomoeda a registrar alta na segunda-feira, mas dessa vez seguiu o caminho oposto e se desvalorizou 7,5%. A líder do dia foi a Dogecoin (DOGE), cujas perdas chegaram a 10,4%, enquanto a maior queda entre as memecoins ficou com a WIF, que abriu o dia caindo 15,7%.
A principal causa para a recente onda de baixa no mercado foi a perda de impulso positivo do Bitcoin devido a fatores como macroeconomia, capitulação de mineradores, saídas de ETF de Bitcoin e falta de emissão de novas stablecoins.
Como resultado, as criptomoedas mais populares, que possuem pelo menos US$ 500 milhões em valor de mercado, foram liquidadas nas últimas 24 horas. Mais de 173 mil sofreram perdas, com a maior ordem de liquidação única ocorrendo na Binance, onde um trader vendeu US$ 6,44 milhões em ETH.
Além disso, fatores macroeconômicos e geopolíticos estão por trás da última crise. Mesmo com a queda da inflação nos Estados Unidos, a estimativa do mercado ainda é de somente um corte na taxa de juros em 2024. Até mesmo o governador do Banco do Japão, Kazuo Ueda, admite a chance de fazer aumentos maiores na taxa de juros do país.
Como resultado, o Índice do Dólar Americano (DXY) aumentou para 105,4, aumentando a volatilidade sentida nos últimos dias. Os rendimentos do Tesouro dos EUA também subiram para 4,298%, à medida que os investidores procuram por mais segurança.
Enquanto isso, os ETFs à vista de Bitcoin registraram três dias de saídas consecutivas. Na segunda-feira, a saída líquida dos ETFs foi de US$ 146 milhões, o que confirma os receios dos investidores institucionais.
O preço do Bitcoin hoje é negociado a US$ 65.210, acumulando queda de 1% nas últimas 24 horas e 3% em uma semana. A mínima e a máxima de 24 horas são a máxima de 24 horas de US$ 64.597 e US$ 67.252.
No entanto, o volume de negociações aumentou mais de 100% nas últimas 24 horas, indicando aumento no interesse entre os traders. Só que vários analistas apontam que a criptomoeda ainda pode sofrer grandes perdas e cair até US$ 55.000.
No entanto, os especialistas afirmaram que o ano eleitoral e as atuais condições geopolíticas tornam tanto o Bitcoin quanto o ouro desejáveis para os investidores. Ao mesmo tempo, traders experientes apontam para uma “armadilha” no mercado com o objetivo de fazer os pequenos investidores se desesperarem e venderem seus BTC na queda.
Charlie Morris, diretor de investimentos e fundador da ByteTree, e Alexander Chartres, gestor de fundos da Ruffer, disseram que os investidores precisam comprar Bitcoin para diversificar seus investimentos.
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