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O preço do Bitcoin hoje voltou a subir e registrou ganhos de 2,9%, de acordo com o CoinGecko. Essa valorização fez a criptomoeda subir para o patamar dos US$ 70.728 na cotação internacional.
Já no Brasil, o BTC teve uma alta ainda maior por causa da desvalorização do dólar, que se aproximou dos R$ 5,30 na terça-feira (4). Por isso, a criptomoeda teve alta de 3,7% e chegou ao preço de R$ 374.752, marcando uma nova máxima histórica em reais. Esse valor supera os R$ 362.000 registrados durante o ciclo de alta do BTC em 2021.
Dessa forma, o Brasil junta-se à lista de países nos quais o BTC já quebrou sua máxima na moeda local antes do dólar, que incluem Argentina, Zimbábue, Tanzânia e outras nações. O volume de negociação do BTC em reais chegou a R$ 207 milhões, uma alta de 3,57% nas últimas 24 horas, com 41,5% desse volume vindo da Binance.
Além do BTC, o Ethereum (ETH) teve ganhos de 2% e voltou ao patamar de US$ 3.800, enquanto a Solana (SOL) subiu 4,4% e chegou a US$ 172. Mas a grande vencedora do Top 10 foi a BNB, que subiu 10,2% e chegou a US$ 701, o que a fez romper sua máxima histórica.
Outras duas criptomoedas do Top 10 romperam suas máximas históricas. A primeira delas é a memecoin FLOKI, cujo preço disparou 24% nas últimas 24 horas e chegou a US$ 0,001737, o que a fez superar sua máxima anterior de US$ 0,001734 em 2021. Ela foi a segunda grande memecoin a romper sua máxima histórica esse ano, depois da PEPE.
Em seguida veio a TON, cujo preço subiu 7,5% e registrou o segundo maior ganho do Top 10. E assim como a líder BNB, a TON também atingiu sua máxima histórica. A TON já havia rompido sua máxima em 9 de abril, mas o preço recuou nos dias seguintes e só voltou a se valorizar a partir de 25 de maio.
Mas o BTC ainda segue preso em sua faixa de lateralização, sem grandes movimentações. No entanto, o analista da Bitget Fernando Pereira alertou para a baixa volatilidade da criptomoeda, que pode mudar esse cenário.
“A volatilidade realizada semanal do Bitcoin esta em níveis extremamente baixos (22%), níveis em que, no passado, desencadearam uma movimentação muito forte no preço. Independente se será um movimento de alta ou de baixa, um movimento agressivo está próximo e a consolidação está a poucos dias de acabar”, disse o analista.
Ou seja, o BTC em breve pode deixar sua estabilidade que dura desde o halving e voltar a buscar novas máximas. Mas caso isso não aconteça, o cenário de uma potencial queda abaixo de US$ 65.000 pode se concretizar.
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