Foto: Depositphotos
Desde que chegou nos US$ 52.000, o Bitcoin (BTC) enfrenta uma grande pressão vendedora, mas até agora está resistindo bem. De acordo com o CoinGecko, a criptomoeda abriu em queda de 0,3% nesta terça-feira (20), mas ainda está cotada a US$ 52.212. No Brasil, a cotação do BTC também registrou leve queda, caindo para R$ 259.400.
No entanto, um dado pode trazer preocupação aos investidores: o volume de negociação. Houve um aumento de 21,52% nas últimas 24 horas, mas esse aumento resultou num volume muito baixo. Ao que tudo indica, esse volume não será suficiente para ajudar o Bitcoin a superar a próxima resistência.
“O volume de negociação extremamente baixo nos dias negativos do BTC (como no final de semana) indicam que a resistência dos US$ 52.800 é de curto prazo e deve ser rompida em breve. O baixo volume vendedor indica apenas um pullback, e não uma reversão mais forte”, disse Fernando Pereira, analista da Bitget.
Em outras palavras, o Bitcoin até pode romper essa resistência, mas não terá força para se manter acima dela. Portanto, uma correção é o movimento mais provável no curto prazo.
No que se refere às demais criptomoedas do Top 10, a alta do Bitcoin não causou impactos significativos e a maioria delas abriu o dia em alta. A XRP subiu 1,8% e registrou a maior valorização, ao passo que a AVAX perdeu 2,4% e liderou as perdas do dia.
A Solana (SOL) também caiu, registrando perda de 1,6%, enquanto a BNB teve alta de 1,5% e se consolidou mais na quarta posição do mercado. Já a Cardano (ADA) ficou estável e o Ethereum (ETH) teve leve alta de 0,7%, com seu preço se mantendo acima de US$ 2.900.
Mas ao contrário do Bitcoin, o ETH viu seu volume de negócios despencar 35,34%, caindo para US$ 15,83 bilhões. Já o volume de negociação da BNB aumentou 23,43% e chegou a US$ 1,29 bilhão.
Por fim, as maiores criptomoedas do Top 100 também abriram majoritariamente em queda, com destaque para a AR e a Filecoin (FIL). A FIL registrou um grande aumento de 15% e viu seu preço chegar a US$ 7,33. Além disso, seu volume disparou 202,14% e as negociações resultaram em US$ 999,46 milhões.
A AR, por sua vez, teve uma alta ligeiramente maior de 15,9% e liderou os ganhos do Top 100.
This website uses cookies.