Economia

Bitcoin é a 13ª maior moeda do mundo

O Bitcoin conquistou um marco significativo neste final de dezembro ao se destacar como uma das 15 maiores moedas do mundo, segundo a empresa de cartão de crédito Bitcoin Bold. O BTC é a única criptomoeda entre as 20 maiores moedas soberanas em todo o mundo.

Dados da CEIC e da empresa de inteligência em blockchain CoinGecko corroboram essa ascensão, indicando que o valor de mercado do Bitcoin é de US$ 732,5 bilhões em 19 de novembro.

A próxima maior moeda global, atrás do Bitcoin, é a rupia indiana, com um suprimento de dinheiro (M1) em novembro de US$ 693,1 bilhões em dólares americanos, segundo dados da CEIC.

O Bitcoin figurou atrás da Suíça. O franco suíço apresentou um suprimento de dinheiro (M1) de US$ 749,1 bilhões em dólares americanos, conforme indicam os dados da CEIC.

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Com a contínua valorização do Bitcoin em dezembro, impulsionada pela expectativa do ETF spot, a criptomoeda também está se aproximando do won sul-coreano, que tem um valor de mercado total de US$ 840 bilhões na terça-feira.

Bitcoin entre as maiores moedas do mundo

Recentemente, o investidor em criptomoedas Anthony Pompliano destacou no programa Squawk Box da CNBC que o Bitcoin precisaria apenas equiparar o valor de mercado do ouro para ser negociado a meio milhão por moeda.

No entanto, ainda há um longo caminho a percorrer. Atualmente, o Bitcoin vale mais que metade do valor de mercado total da prata.

Mas será que as criptomoedas realmente devem ser consideradas moedas? Um artigo de pesquisa da Associação Americana para o Avanço da Ciência levanta a questão. O artigo de 22 de dezembro no periódico Science sugere que a resposta ainda não está clara:

“A introdução das moedas digitais é talvez o desenvolvimento mais importante na economia monetária na última década. No entanto, o papel definidor de uma moeda é servir como meio de troca, e as criptomoedas ainda não foram amplamente adotadas para tal.”

Enquanto isso, um artigo de 10 de novembro no Geopolitical Monitor, “Bitcoin e Hegemonia Global”, sugere que o Bitcoin tem potencial como uma grande moeda de reserva:

“A introdução de criptomoedas sem estado como BTC representa um potencial catalisador para a renovação da ordem monetária global ou, pelo menos, para uma crescente diversificação.”

O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, afirmou no início de dezembro que o Bitcoin não representa uma ameaça para o dólar dos EUA, mas pode ser fundamental para “estender a civilização ocidental” e proteger os EUA e seus aliados da desdolarização.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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